sábado, 30 de novembro de 2013

CAPITULO II==> ROMANCE A ROSA

Capítulo II
  Não sentira culpa tão pouco remorso, não era a primeira vida que tirara e certamente não seria a última, em seu modo de vista havia livrado a sociedade de um ser desprovido de caráter, um ser digno não mais do que de um tiro, lamentava apenas a bala de revólver perdida.
  Já estava longe do vilarejo, não teve nem uma boa vivência por lá, aliás, era quase sempre assim, infelizmente ou felizmente não eram sempre tão boa e muito menos calorosas as recepções, talvez pelo seu jeito diferente de pensar e de ver o mundo o modo de agir, de falar, de atirar, como atirava bem.
  Desde criança fora deste jeito, também com a criação que teve desde os sete anos ao lombo de um cavalo aprendeu a amansar, cavalgar, tudo com o pai, que morreu muito cedo... A mãe disse que o pai fora confundido com um meliante a acabou sendo assassinado por um grupo de policiais... A mãe também logo morreu...
  Com a orfandade passou a viver sua solidão com os outros, viajando sem rumo, perambulando se metendo em tudo enquanto é briga, tirando proveito de todas as situações possíveis.

  Passara por dificuldades, mas também por muitas horas de lazer e de prazer até porque um dos seus prazeres era viver em uma ordem sem ordem e sua lei era não ter lei, fazendo menção ao passado, vivendo o presente, projetando um futuro, a roda continua derrotas vieram, perder já havia sido algo de extrema preocupação e frequência agora a questão era de sobrevivência se manter por cima da carne seca...

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