CAPÍTULO
VI
Naquela
bela manha de Sol estridente todos daquela casa levantaram-se de manhanzinha
para seus afazeres domésticos e não domésticos. O magnata Marajó já havia de
ter saído bem cedo para cuidar das suas cabeças de gado enquanto a sua Senhora
D. Nanci diretoriava os afazeres domésticos.
Era uma casa grande, ali viviam além do donos
da casa, a filha Iracema que dormi já há alguns anos, a jovem Diana e o caçula
Matias. Claro que não conto aqui os empregados que viviam ao redor da fazenda
em espécies de casas que os confortavam depois do dia cansado da labuta.
A fazenda Cruzeiro do Sul, era uma referência
na região, com os melhores cavalos e um gado leiteiro e de corte imensurável.
A filha Diana havia a pouco chegado de volta
à fazenda uma vez que tinha morado fora durante os anos de sua formação,
apaixonada pelos animais fizera Medicina Veterinária, influencia do pai que
muito apegado à filha, transmitira todo esse interesse para tal.
Era a alegria da menina, agora já mulher
quando conseguira salvar a vida de um animal, e alegria para o pai também,
interesse econômico findado é lógico.
Naquela manha não havia de ser diferente, pois
mal tomara o café do desjejum e já estava sendo chamada para um socorro,
Estrela umas das melhores éguas do estábulo dava a luz. Para Diana não poderia
haver sena melhor, ajudou-a com muita dedicação, com muito carinho.
Com o potro já nos braços comemorava mais
uma vitória, e vibrava com o jeito do novo integrante daquele estábulo.
Apaixonada pelos cavalos, sonhadora, porém solitária.
Talvez tenha passado despercebido, às vezes
não, mas figurei aqui que Iracema, a irmã mais velha, passara anos dormindo, e
era realmente o que acontecia, já faziam cerca de cinco anos que ela estava em
uma espécie de sono, e se mantinha viva graças aos cuidados da mãe, que passava
dia e noite por conta de sua menina, desde que sofrerá uma queda Iracema
permanecera naquele sono profundo. Muitos já a davam como morta, mas para a mãe
um dia ela voltaria a acordar, e poderia contar tudo o que ocorreu para que ela
pudesse ficar daquela maneira.
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